Se você é um investidor iniciante no mercado financeiro vamos deixar aqui algumas dicas que vão te ajudar a investir o seu dinheiro de maneira consciente.
Já vamos longo avisando que você precisa ter uma excelente saúde emocional, visto que o mercado financeiro oscila muito, um dia é de percas e outros é de ganhos. É importante estar preparado e ciente que você corre sempre riscos.
A renda fixa é uma modalidade de investimento para quem quer mais segurança. É um dos primeiros tipos de investimento que você deve procurar caso não tenha a famosa reserva de emergência.
O que a famosa renda fixa e como ela funciona?
As pessoas de modo em geral associam a renda fixa a uma renda garantida todo mês e risco zero de perdas. Mais na realidade não é isso, em investimentos renda fixa é o cálculo previamente definido desde do ato da aplicação.
É como ser fosse um emprestimo de dinheiro para alguém com o valor de juros fixado, esse juros é fixo. Esse juros é válido enquanto o recurso estiver emprestado.
Vale ressaltar, que renda fixa não é um valor garantido, o termo não condiz neste caso. Pois todo o investimento, independente de qual seja tem seus riscos.
O valor varia muito de acordo com a ação.
Vamos falar sobre rendimentos: CDI, Selic e TR
A pergunta que não quer calar é: Quanto rende a renda fixa?
Isso é relativo, varia muito de período, prazo e emissor desse investimento, na realidade todo investimento segue alguma referencia como indicador.
Os principais são taxa Selic, CDI e TR.
A taxa de câmbio SELIC é a taxa básica de juros da economia brasileira. As metas para a Selic são estabelecidas regularmente pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).
É a referência pela qual o governo oferece incentivos aos investidores que compram, mas não se limitam à compra de seus títulos de dívida. Na verdade, essa meta orienta todos os negócios de crédito no país, inclusive os de renda fixa.
Alguns desses investimentos utilizam a Selic como referência direta de remuneração. Por exemplo, esse é o caso da poupança, atualmente 70% da Selic pode ser economizada anualmente (veja detalhes de funcionamento do manual mais adiante neste guia).
Ou então, a Selic negociada no Tesouro Direto também paga a taxa básica de juros, mais um pequeno aumento (ou um pequeno desconto em determinados períodos).
A taxa de câmbio do CDI – certificado de depósito interbancário – é outra referência importante. Representa os juros médios das operações de crédito de curtíssimo prazo realizadas diariamente pelo banco. CDI e Selic são muito próximos. Normalmente, essas duas proporções são quase iguais.
O investimento em renda fixa com o qual os investidores estão bem familiarizados usa o CDI como referência. Por exemplo, este é o caso do famoso certificado de depósito bancário CDB. Os mais populares costumam fornecer uma certa porcentagem do CDI como compensação.
Na verdade, esse modelo de remuneração (como percentual da meta de renda) é muito comum em investimentos de renda fixa. Por exemplo, em um aplicativo que paga 80% do CDI, mesmo que o CDI gere 5% ou 10% da receita a cada ano, o investidor receberá apenas uma xícara – no caso, é claro, 80%.
A terceira referência comum em renda fixa é a taxa de juros de referência ou TR. Por exemplo, revisou a receita de poupança e a calculou com base na taxa média de juros do CDB prefixado de 30 instituições financeiras. No entanto, desde setembro de 2017, algumas mudanças recentes na fórmula mantiveram o RT em zero.
Não podemos deixar de falar da TRIBUTAÇÃO
Geralmente, os investimentos em renda fixa seguem o mesmo sistema tributário. Eles estão sujeitos a uma tabela decrescente de imposto de renda, e a alíquota do imposto é reduzida de acordo com o período de investimento. Para aplicativos mantidos por até seis meses, a maior taxa é de 22,5%.
Para quem fica de seis meses a um ano, a alíquota cai para 20% e, se o investimento vai de um para dois anos, cai para 17,5%. A taxa de juros mínima é de 15%, aplicável a investimentos mantidos por dois anos ou mais.
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